sábado, 4 de junho de 2011

Claridade-Escuridão






Estrelas de sal cintilam na quebra das águas
Na dança de estrelas cadentes
Luzes erram no horizonte
Corpos soltos na imensidão
Solitários na claridade-escuridão como lampiões
Vagalumes brincam de acender
Lamparinas de lume ocultas
Ao luzir cores nos lampejos
Luminescentes brincam vivas e alegres
Como dançarinas envoltas em luzes.
Autora: Celimar Aleixo de Amorim
Dedico esse poema a minha avó Maria Barata do Nascimento (Mariquinha) e como eu não poderia deixar de recordar transcrevo um trecho da cantiga que ela costumava cantar na solitude dos seus olhos claridade-escuridão.
"No tempo da minha avó o amor era melhor
Cantava com alegria o amor da minha avó
Ai! dançarina tu és o lampião
Mas, ante a claridade do que a escuridão."

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