sábado, 20 de novembro de 2010

Davi Silva in Concert


Davi Silva é sem dúvida alguma um dos grandes nomes no cenário musical castanhalense e paraense. Carrega consigo além de enorme talento, a persistência e a disciplina necessárias àqueles que enveredam no longo percurso da performance musical, estudando e executando peças de grandes gênios da música erudita, participando de encontros e workshops.
Profissionalmente atua como músico em estúdios, shows, casamentos e festivais. Na busca incansável da perfeição técnica, expressividade, musicalidade e qualidade de timbres que mereceram o reconhecimento e o elogio de professores, arranjadores e músicos do naipe de Ian Guest.
Além da sólida formação erudita e acadêmica este jovem flautista recebe a influencia do jazz e da música popular brasileira, interagindo constantemente com estilos e músicos diversos, superando os limites impostos pela ausência de público apreciador e conhecedor para prestigiar e valorizar a riqueza da música instrumental, seja, de caráter erudita ou de raiz popular. Apesar de tudo a luta continua e certamente a vitória e o reconhecimento deste excelente instrumentista brasileiro será coroado com o seu Recital de Conclusão do Curso de Bacharelado em Música-Flauta Transversal pela UEPA- Universidade Estadual do Pará no dia 26 de Novembro às 19:30 na Sala Ettore Bósio do Conservatório Carlos Gomes na Gentil Bittencourt nº 977 (entrada franca) Belém-Pa.
Prestigiem!
"Quando trabalhais sois uma flauta através da qual o sussurro das horas se transforma em música. Qual de vós querereis ser um junco, surdo e silencioso quando tudo em volta canta em uníssono ?"
Khalil Gibran-poeta e filósofo Libanês
Castanhal, 20 de novembro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

São Francisco do Pará via Belém : Uma Visita Aos Museus.













Nossa visita ao museu se realizou no dia 4 de Dezembro de 2008 saimos as 9:00 da manhã tivemos algumas dificuldades, mas elas foram superadas foi uma experiência inesquecivel, nosso professor foi nos acompanhando e foi até mais que um professor foi um grande amigo. Tomamos sorvete, almoçamos juntos, tomamos água de côco e nos divertimos muito foi um sucesso.

I-VISITA AO MUSEU DE ARTES SACRAS

Nossa primeira visita foi o museu de artes sacras lá tem instrutores que acompanham as pessoas, quem nos acompanhou foi uma moça e nos explicou que lá era Igreja de Santo Alexandre que foi construída no ano de 1668 a 1788. Vimos imagens de santos esculpidas em madeira o telhado é todo trabalhado com imagens de anjos e pinturas barrocas. Tinham algumas partes trabalhadas e em suas bordas com detalhes dourados que com o passar do tempo algumas foram se perdendo. Essas imagens eram esculpidas por jesuítas e outras com fisionomias mais cheinhas, onde não se pode afirmar se foram feitas por indios, apenas duas imagens foram reconhecidas como feitas por mãos indígenas. Existem obras doadas por devotos religiosos e por igrejas. São obras antigas onde muitas se encontram danificadas, algumas não tem o braço, não tem cabeça e outros sem mão, outras até hoje se encontram em perfeito estado e na sala das pratarias podemos ver alguns utensilios usados nas cerimonias pelos padres como ostensórios que são cravejados com pedras preciosas e os cálices que são em ouro e prata e imagens de cristo crucificado, também em ouro, etc.

II-VISITA NA CASA DAS ONZE JANELAS.
Ao chegar lá podemos ver obras de arte como algumas pinturas por artistas estrangeiros e brasileiros, entre eles havia uma troca de informações os estrangeiros vinham para o Brasil e trocavam suas idéias com os brasileiros e assim enriqueciam seus conhecimentos. Tanto que existem algumas obras estrangeiras com características paraense como um quadro com palmeiras e bananeiras e ourtos em forma de um abaju com a fruta de pupunha esculpido com penas de araras em outro esculpido com linhas geométricas algumas obras eram de Tarsila do Amaral.

III-VISITA AO FORTE DO PRESÉPIO

Conhecemos um pouco dos utensilios dos indios: pedras que serviam para fazer fogo. Podemos conhecer um pouco da história dos indios Tupinambás; vimos as vestes que eram usadas em festas e rituais , também algumas imagens de indios com características que foram infectados por doenças trazidas pelos brancos.
Podemos ver umas peças de cerâmica que eram usadas como urnas onde foram encontradas soterrada com restos mortais, elas tem um formato de um vaso com a boca bem larga. Vimos algumas armas produzidas manualmente por indios além de carabinas, revolveres, facas lapidadas de pedras, como também as balas de canhões que eram usadas para atingir navios e embarcações. Ao sairmos podiamos ver os canhões e os depósitos onde ficam como amostras para os visitantes do museu com uma imagem belíssima para o rio.

IV- VISITA AO PALÁCIO DOS GOVERNADORES.

O museu de arte do Pará foi arquitetado por Lange como moradia do governador, o museu tem cinco salas cada uma projetada em diferentes estilos. A sala que o governador despachava tinha móveis diferentes como uma mesa de madeira maciça com leões em seus detalhes na cadeira tinha em sua cabeceira a cara do leão e nas pernas da cadeira em as patas do leão que dava a sensação de poder por que o leão era simpolo de força. Em cada sala tinham lustres diferentes muito luxuosos de cristal e diamantes. Também tinha uma sala onde podemos ver onde os pais vigiavam o namoro de seus filhos em uma cadeira que se chama "namoradeira" onde um ficava ao contrário para o outro.
A sala que ele recebia as visitas mais importantes como: governadores e pessoas nobres era a sala mais luxuosa do palácio, nessa sala tinha uma tela que mede quatro metros de altura por oito de comprimento que representa o descobrimento da amazônia com grãos de café pintado na parede com o passar do tempo elas foram perdendo suas características; hoje estão sendo restaurados novamente. também realizavam-se bailes em um desses salões, lá existia uma igreja de onde saiu o primeiro círio de Belém.
A casa do governador foi invadida por Cabanos que mataram o governador daquela época, ele morreu na escadaria do palácio, não se sabe qual dos lados que ele morreu da direita ou da esquerda. Chegamos ao fim de nosso relatório passamos para o papel o que chegou ao nosso entedimento se não fizemos melhor é por que nossa visita foi breve
Tchau! Beijos,
Boas festas professor Ricardo.


Aluna: Socorro Cordovil.


São Francisco do Pará, Dezembro de 2009.

domingo, 17 de outubro de 2010

SOBRE O 3º FEMUC: UM OLHAR CRÍTICO CONSTRUTIVO


Apesar de reconhecermos a importância deste evento, para divulgar os músicos, compositores, arranjadores e letristas castanhalenses e de outras localidades, queremos contribuir para uma democratização, reavaliação, concepção e organização do evento e manifestar nossa opinião sobre o 3º FEMUC-Festival de Música de Castanhal realizado nos dias 23 e 24 de Setembro na Praça do Estrela.

Em primeiro lugar os respectivos dias de quinta-feira e sexta-feira e as datas escolhidas para realização do evento acabam dificultando o acesso da população trabalhadora principalmente comerciários, professores e trabalhadores da indústria em geral a prestigiá-lo ainda que seja em praça pública ao invés de ser realizado nos finais de semana.

Em relação à qualidade das músicas apresentadas neste 3º FEMUC o nível das canções selecionadas entre as 20 (vinte) concorrentes ficou abaixo do esperado em todos os quesitos: MÚSICA-Melodia, Harmonia e Arranjo. INTERPRETAÇÃO-Ritmo, Afinação e Performance. LETRA-Adequação melódica, Adequação Línguística e Literariedade.

Além disso, queremos também lembrar os colegas que foram excluídos num processo de seleção que ainda não ficou nítido para nós artistas da música que fazemos este festival. Pois, quando nos negam o direito de questionar o formato e os critérios adotados pela organização deste evento, também nos faltam com respeito.

Os cargos públicos estão a serviço da comunidade e não sujeitos ao "egocentrismo e determinismos de quem os ocupam" Nós temos sim o direito de compartilhar idéias para que não haja injustiça com os que são os príncipais atores desse evento: " O público, os músicos e compositores de Castanhal e demais regiões". pois, tudo o que for de natureza pública é do interesse e direito dos cidadãos e não pode ser negado a estes.

Fica então esta mensagem para a reflexão aos que entendem o significado de Democracia que consigam sabiamente discutir e interagir para a construção de uma política cultural mais livre, justa e inclusiva. Na qual a música seja dentre as diversas Formas de Expressão e Comunicação Artística um instrumento contra a mediocridade imposta pelos governantes, meios de comunicação de massa e mídia em geral que a transformam em instrumento de propaganda comercial e marketing político, estimulando a competição, o individualismo e impondo ideologicamente para o artista e para o público a dicotomia capitalista: vencedores vencidos.

Novamente queremos reafirmar a importância da existência deste festival para a cidade como uma festa de interação (daí o termo festival) entre artístas, músicos, organizadores e principalmente o público-cidadão que merece sempre o melhor tanto em quantidade como em qualidade de música e eventos desprovidos da competividade e exclusão.

Castanhal , 30 de Setembro de 2010.

Ricardo Sodré-Arte educador, músico, compositor

Gileno Brito-Professor de educação física, compositor, músico e letrista

Genêse de Poesia e Corpos.


Situação I

Palavras Presentes!

Em período de graça

Na fertilidade de risos.



Situação II

Palavras Ausentes!

Na escassez de corpos

Ou cores que invento.




Situação III

Naufrágio de sinais!

tráfico de beijos mornos

Tumores de desejos...


Epílogo (Situação IV)

Mãos aprisionando formas profanas!

Noviças céticas

Gnomos urbanos

Meretrizes de quartzo...

Ricardo Sodré